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A inclusão na Igreja

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ENSINAMENTOS DEIXADOS POR JESUS CRISTO

A inclusão na igreja cristã é um tema importante e relevante nos dias de hoje.
O princípio fundamental do cristianismo é amar a Deus e amar o próximo como a si
mesmo, e isso inclui acolher, socializar e aceitar pessoas de diferentes origens,
raças, etnias, culturas. Historicamente, uma igreja cristã nem sempre foi um lugar inclusivo. Em
certos momentos, houve distinção e exclusão de certos grupos de pessoas. No
entanto, muitas denominações cristãs têm se esforçado para se tornarem mais
inclusivas e acolhedoras nos últimos tempos.

No Novo Testamento , é relatado um comportamento preconceituoso em relação às pessoas com deficiência, e Jesus interagiu sem nenhum impedimento com todos ao seu redor.

Como exemplo, há relatos de Jesus curando cegos, surdos, coxos e pessoas possuídas por espíritos malignos
(Mt.11:5, Mc.10:46-52, Lc.18:35-43, Mc.7:31). Essas histórias mostram que Jesus demonstrou compaixão e poder de cura em relação às pessoas com deficiências.

Na atualidade as pessoas com deficiência enfrentam diversos desafios, cheios de preconceitos. Na época em que Jesus Cristo esteve conosco, não era muito diferente, pois eram considerados marginalizados e excluídos da participação plena na vida comunitária. A doença e a deficiência eram frequentemente associadas a castigo divino ou impureza, o que levava a uma exclusão social. No entanto, Jesus desafiou essas
normas e se mostrou disposto a interagir com as pessoas marginalizadas, incluindo
aquelas com deficiência.

No livro de Mateus 12:9-14 ( versão NVI) é relatado a história de um comportamento muito
comum na sociedade:

“Saindo daquele lugar, dirigiu-se à sinagoga deles, e estava ali um homem com uma das mãos atrofiadas. Procurando um motivo para acusar Jesus, eles lhe perguntaram: “É permitido curar no sábado? “
Ele lhes respondeu: “Qual de vocês, se tiver uma ovelha e ela cair num buraco no sábado, não irá pegá-la e tirá-la de lá?
Quanto mais vale um homem do que uma ovelha! Portanto, é permitido fazer o bem no sábado”.
Então ele disse ao homem: “Estenda a mão”. Ele a estendeu, e ela foi restaurada, e ficou boa como a outra.
Então os fariseus saíram e começaram a conspirar sobre como poderiam matar Jesus.”

Analisando o texto, quando Jesus entra na sinagoga observa que existe diversas pessoas, entre elas em especial um homem que tinha uma mão atrofiada, e nesse momento os fariseus o observavam com olhar de reprovação, indicando que sábado não se podia fazer milagres ou trabalhar, pois era “SHABAT”.


Jesus os leva a refletir: Será que não é bom fazer o bem por causa de doutrinas de homens? Precisamos deixar de alimentar quem mais precisa por esse motivo? Essas pessoas que colocavam costumes acima de tudo e esqueciam de ajudar o próximo. Ele estava ensinando que os homens abriam mão de seu discernimento por se pautarem somente nas leis e costumes e tornavam-se negligentes com os necessitados ,esquecendo-se do principal que é amar ao próximo.

As curas realizadas por Jesus eram vistas de forma superficial e aquém de seu poder divino e de sua misericórdia por essa classe considerada marginalizada. Além de oferecer cura física, Jesus também ensinava sobre a igualdade e o valor de todas as pessoas diante de Deus. Ele enfatizava a importância de amar o próximo e tratar os outros com dignidade e respeito, independentemente de sua condição.

Embora a sociedade da época de Jesus não tivesse os mesmos conceitos que hoje temos sobre inclusão e acessibilidade, o exemplo de Jesus de interagir com pessoas com deficiência e tratá-las com amor e compaixão pode ser interpretado como um incentivo à inclusão e ao respeito mútuo. Além disso, Jesus também mostrou um grande respeito e valorização das pessoas com deficiência. Ele desafiou as normas culturais da época, que muitas vezes marginalizam ou estigmatizam as pessoas com deficiência.

Em seus ensinamentos, Jesus enfatizou a importância de amar o próximo e tratar todas as pessoas com dignidade e respeito. Ele rejeitou o preconceito e a repulsão direcionados às pessoas com deficiência.

É importante ressaltar que a compreensão e a atitude em relação a deficiência na sociedade da época de Jesus podem ser diferentes das perspectivas e abordagens atuais. As restrições físicas e psíquicas eram frequentemente associadas a uma visão negativa ou a uma suposta punição divina. No entanto,
Jesus desafiou essas noções e ensinou o amor e a compaixão, tratando todas as pessoas como iguais perante Deus. Embora o registro bíblico não forneça detalhes específicos sobre a inclusão social ou as políticas públicas relacionadas a deficiência na sociedade da época, os ensinamentos e ações de Jesus enfatizaram a importância de proteger e incluir todas as pessoas, independentemente de suas restrições. Esses princípios
continuam sendo uma base relevante para a promoção da inclusão de pessoas com deficiência na sociedade contemporânea.

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